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Juliana Gatti

por Vinícius Rodrigues

Treinamento com especialistas – Ambiental e histórico paisagística com Juliana Gatti

O treinamento com Juliana Gatti foi realizada em um dia muito especial, Dia da Árvore, 21 de setembro 2019 e quase inicio da Primavera. No principio da vivência todos foram convidados a compartilhar uma árvore de destaque da sua memória afetiva em qualquer momento da vida. Abacateiro, Jequitibá, Araucária, Seringueira… São tantas presentes, tornando-se valioso procurar por elas nos parques e ruas da cidade para restabelecermos o contato, reviver a memória, perceber a ligação qur todos possuem com a flora. Conduzidos por Juliana Gatti, todos seguiram em caminhada desde o Bosque da Leitura até a Praça da Paz, em cada parada foi realizado um momento de conexão com uma árvore do Ibirapuera, todos, sem exceção traziam memórias e histórias relacionadas às espécies observadas.

Início da vivência no Bosque da Leitura do Parque Ibirapuera. Ao fundo pode ver o arbusto conhecido como primavera (Bougainvillea glabra).

 

Observação dos líquens vermelhos, líquens são associações simbióticas entre algas e fungos e um importante indicador da qualidade do ar.

Usar os sentidos para estabelecer relação com as árvores, por meio da textura, aromas, formas, cores dos troncos, folhas, flores e frutos; notando o som das folhas ao vento, o chacoalhar das sementes dentro dos frutos secos; e até o sabor dos frutos. Estas dimensões ampliam a percepção sobre as árvores habitantes do Parque Ibirapuera. Conectar por meio de diferentes sentidos cria uma experiência marcante com aquele momento único, repleto de significados pessoais e históricos.

Conhecer as árvores do Parque Ibirapuera é conhecer a história da nossa cidade, do país e do planeta. Sendo possível desenvolver uma relação de empatia e vinculo com as árvores e a natureza pode-se ampliar essas relações afetivas para todas as esferas de relacionamento das pessoas com o meio em que vivem, incluindo suas redes de interação social. As árvores de parques urbanos são essenciais para refugio de fauna e acolhimento de momentos em família e amigos. Pensar propostas de restauração da biodiversidade nativa no Parque Ibirapuera e seu entorno também é um caminho para ampliação dos corredores ecológicos e uma ação concreta na mitigação de impactos ambientais em toda a cidade.

Histórias sobre a árvore pataca (Dillenia indica) e percepção da textura do seu tronco e de seu fruto.

Depoimentos de alguns participantes:

Aprendi muitas novidades; quando postei nas redes sociais que tem uma Nogueira no Ibira, foi um sucesso!  Nunca havia me dado conta que o tronco das árvores têm diferença conforme está voltado para a face Norte ou Sul… Adorei também conhecer a identidade de outras árvores e uma que há muito procurava identificar que é a Sapucaia. Ela me passou uma dica interessante que é visitar a Sapucaia na época em que está com as folhas novas, todas vermelhas! Assim o farei! Sinto que fiquei mais íntima do Ibira graças aos conhecimentos adquiridos nos treinamentos. Parabéns PIC e a todos os envolvidos! (Vera Sadami)

…aprender a reconhecer as árvores olhando para o chão e reconhecendo folhagem, flores e frutos. Aprender sobre as diversas texturas das árvores, sentir a vida das árvores, através do cheiro de suas folhagens e flores e do toque em seu tronco… Descobrir que líquen vermelho significa ótimo oxigênio.

Aprofundou tanto amor de todos pela natureza. Essa aula foi muito rica! (Patricia Haidamus)

 

Realização Parque Ibirapuera Conservação por meio da Lei de Incentivo à Cultura/Secretaria Especial da Cultura/Ministério da Cidadania/Pátria Amada Brasil, Governo Federal.

 

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